domingo, outubro 17, 2010

Saudação á Liberdade

A vida toda procurastes um amor
Daquele que te ama invariavelmente
Teu abrigo, teu carinho, teu porto seguro

Por vezes, pensaste tê-lo encontrado
Mas percebendo em teu companheiro
Atitudes diferentes das que tinhas planejado
Vistes a ti sozinho, desamparado e abandonado

Tal amor não existe
Tal amor não é o Amor
Conhece te a ti mesmo e identifica-te com o que é pleno
Pois tu não és a metade da laranja
És laranja inteira
És céu, és água, fogo, terra, mar
És tu, e és o outro
És Amor

E o outro também é todo pleno
É laranja inteira
É livre e é lindo como tu és

Reconhece-te indivíduo completo
Vês? A vida borbulha dentro de ti
Potencial e fonte de tudo que pode existir
Liberto do ciúmes, do apego e da paixão
Dos angustiantes vícios que o ego pensar ser o Amor

Que sejam livres as vontades
Manifestada em tudo, que voe livre a criatividade
Que sejam livres vocês dois
Que sejam livres vocês todos!

E aí então, e só então, poderás amar ao próximo
Seja ele como for
E aí então, e só então, saberás o que é o Amor
Teu porto seguro: o sei do Universo
Pois alheia ao futuro e ao passado
Há uma lei celeste que diz:
“Todo e qualquer ser está fadado a ser feliz!”


( Vitor Isensee - Forfun )

Amor e Compaixão.

É fato sabido que o luxo só existe as custas de muita miséria, que o bem-estar social é um privilégio de poucos e se pratica uma lavagem cerebral disfarçada com o nome de Entretenimento. Mas mesmo diante da maior das atrocidades não experimentaremos sentimentos como o ódio ou o desprezo, ao invés disso nossos corações transbordarão Amor e Compaixão!


Nícolas César, Vitor Isensee, Rodrigo Costa e Danilo Cutrim (Forfun)

quinta-feira, outubro 14, 2010

Momento de Reflexão.

Sou velho como o passado, novo como o abusado . Sou amarelo como a timidez, vermelho como a insensatez. Sou homem que não cresce, menino que não envelhece. Sou mudo como o nada, amante da minha fala. Sou vivo que nem água, que foge da beirada. Sou como a confiança amiga, uma vez quebrada, jamais mantida. Sou tão leve que nem sinto, a vida que eu levo, a vida que eu vivo.

quarta-feira, outubro 13, 2010

Flamengo


Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo. Para o Flamengo, a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte: - quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas tremem, então, intimidados, acovardados, batidos. Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável.

Obrigado por tudo Flamengo,um sentimento inexplicável e sem fim.